FOTO: UNICEF/BRZ/Manoel Alvares

HISTÓRIA DE ESTUDANTE BARAUNENSE GANHA DESTAQUE NA UNICEF

Baraúna Cotidiano

A estudante Alcilene, de 14 anos, teve sua história de superação contada através da UNICEF. A agência das Nações Unidas acompanhou a jovem Baraunense para mostrar sua trajetória de transformação educacional.

Aos 13 anos, Alcilene que mora numa comunidade quilombola na zona roral de Baraúna, havia sido reprovada no sexto ano, ainda sem ter sido alfabetizada. Ela não sabia ler e não entendia o que os professores e professoras explicavam.

O professor Anderson notou que a estudante precisava de apoio adicional. Felizmente, a escola participava do projeto Caminhos de Aprendizagens – Avexadas para Aprender, programa estadual que está sendo implementado em regime de colaboração com os municípios do Rio Grande do Norte, uma iniciativa do UNICEF e parceiros para o enfrentamento da cultura de fracasso escolar no Brasil.

FOTO: UNICEF/BRZ/Manoel Alvares
FOTO: UNICEF/BRZ/Manoel Alvares

Isso significa que o município de Baraúna se fortaleceu para identificar estudantes em atraso escolar de dois ou mais anos e uniu esforços para retomada da aprendizagem para meninas e meninos em situação distorção idade-série. Na prática, gestores municipais participaram de capacitações técnicas realizadas pelo UNICEF e parceiros, criaram uma coordenação municipal específica para o tema, e multiplicaram as capacitações para professores da rede municipal – como na escola onde Alcilene estuda e Anderson dá aulas.

Felizmente, a estratégia para recuperar o atraso escolar funcionou e Alcilene, de 14 anos, aprendeu a ler, foi aprovada e avançou nos estudos.

A trajetória da estudante foi transformada com o esforço conjunto do governo e da comunidade escolar para conhecer a fundo o problema, debater as diversas visões e enfrentar a cultura do fracasso escolar.

Sobre o futuro, Alcilene é otimista e repleta de sonhos. Quer ser professora. “Eu vi os professores me ajudando a aprender a ler e senti vontade de ser que nem eles e ajudar outras pessoas também aprender a ler”.

VIA UNICEF BRASIL

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